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sexta-feira, 12 de agosto de 2011

CANALHAS COVARDES ASSASSINAM JUÍZA !!!!!

ASCOM/AMB
12.08.2011 16:32
Atentado choca a Magistratura de todo o País


Lúcio Flávio
O assassinato da Juíza Patrícia Acioli, da 4ª Vara Criminal de São Gonçalo, na noite de ontem (11), no Rio de Janeiro, chocou a Magistratura de todo o País. Vários Magistrados manifestaram repúdio ao ato de violência e apoio aos familiares da Juíza, que tinha 47 anos e era mãe de três filhos. O governador do Rio, Sérgio Cabral, também demonstrou indignação diante do episódio e determinou à Chefe da Polícia Civil, delegada Marta Rocha, todo o empenho para esclarecer o assassinato.


Comovido com a situação, o Presidente Calandra desistiu de acompanhar o 1º Seminário Internacional de Direitos da Mulher, que acontecia desde ontem (11), em Juazeiro do Note, no Ceará, e seguiu com uma comitiva de Juízes para o Rio de Janeiro, onde acompanhou de perto o velório e enterro da Magistrada.


Segundo o Secretário-Geral da AMB, Nelson Missias, a agressão atingiu toda a Magistratura nacional. “Não tenho dúvidas de que a AMB se posicionará vigorosamente com relação a atentados dessa natureza. Aliás, desde o início de sua gestão, o Presidente Nelson Calandra tem atuado nesse sentido, lutando por uma política Nacional de Segurança para classe”, ressaltou Nelson Missias.


Coordenador da Justiça Militar da AMB, o Juiz Edmundo Franca disse que o crime contra a Juíza Patrícia Acioli foi um golpe duro que atingiu não apenas a Magistratura nacional, mas também a sociedade brasileira. “Todos nós nos sentimos inseguros diante de crimes bárbaros como esse”, lamentou Franca, que também destacou o empenho do Presidente Calandra, desde o início de sua gestão, em levar à preocupação com a segurança dos magistrados às autoridades do Superior Tribunal de Justiça, Supremo Tribunal Federal e do Governo Federal. “Não podemos nos deixar abalar, temos que continuar firmes na defesa da sociedade e da Magistratura”, convocou.


O Coordenador da Justiça Estadual, Walter Pereira, afirmou que, mesmo no momento de absoluta indignação e tristeza, a magistratura brasileira saberá reunir forças necessárias a manter-se fiel ao juramento de cumprir e fazer cumprir a Constituição e as Leis do País. “Esse é e continuará sendo o nosso trabalho”.

Veja depoimentos:“Quando um juiz sofre um ataque é também um atentado ao Estado, à democracia e à sociedade brasileira. Não descansaremos enquanto não forem presos os responsáveis dessa atrocidade e apurada a autoria. Queremos uma resposta rápida, enérgica e exemplar.” - Presidente da AMB Nelson Calandra

“Não tenho dúvidas de que a AMB se posicionará vigorosamente com relação a atentados dessa natureza. Aliás, desde o início de sua gestão, o Presidente Nelson Calandra tem atuado nesse sentido, lutando por uma política Nacional de Segurança para classe.” - Nelson Missias, Secretário-Geral


"Já passou da hora de a sociedade organizada, imprensa, setores públicos, e, em certa parte, nós mesmos, magistrados, pararmos de olhar para o juiz de uma maneira míope e parcial. O juiz trabalha em prol de todos. Nossa colega Patrícia perdeu a vida em prol de todos. A caça aos defeitos, e todos nós temos, não pode, nunca, ocultar a importante e imprescindível função que o juiz exerce em nosso meio! Repito: a colega Patrícia morreu defendendo a sociedade e, é imperativo, que todos, todos, tenham essa ciência, para o nosso próprio bem". - Thiago Massad, Secretário-geral

“O lamentável fato ocorrido com a colega Patrícia Acioli, entre outros anteriores que também vitimaram Magistrados, não significam só desrespeito para com a Magistratura, mas, sim, violento atentado contra a democracia” - Walter Pereira, Coordenador da Justiça Estadual

“Patrícia Acioli era uma das mais qualificadas e respeitadas Juízas brasileiras, por sua coragem, firmeza e independência. Ficamos entristecidos e entendemos que é o momento de agirmos para a blindagem desses Magistrados que enfrentam o crime organizado no Rio de Janeiro. Temos um dos melhores aparatos de segurança funcionando no Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ), mas entendemos que critérios mais objetivos, mais claros, devam ser adotados” - Renata Gil, Vice-Presidente de Direitos Humanos